sábado, 29 de setembro de 2018

CABOCLINHO BRANCO

Caboclinho Branco
O caboclinho-branco é uma ave da ordem passeriformes da família Thraupidae

Caboclinho Branco - Relaxamento x Encarte -- O Melhor das Flautas Voadoras
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Nome Científico
       Seu nome científico significa: do (grego) sporos = semente; e philos = que gosta, amigo; e do (latim) pileata, pilleolus = com píleo, com chapéu, pequeno chapéu. (Ave) com píleo que gosta de sementes ou (ave) com chapéu que gosta de sementes.
Características
           O caboclinho-branco mede cerca de 10 centímetros de comprimento e pesa entre 7,6 e 10 gramas.
           O macho é de coloração geral branco pardacenta, com um boné escuro, rêmiges e retrizes também escuras. Apresenta espéculo branco distinto na asa.
Bico, íris, pernas e pés escuros.



            A fêmea é marrom-olivácea nas partes superior e branco-amarelada nas inferiores. As fêmeas dos caboclinhos em geral são muito semelhantes entre si, dificultando a identificação de cada espécie e possibilitando a mestiçagem. Os jovens apresentam a mesma coloração das fêmeas.



            Os caboclinhos em geral, na muda de penas, adquirem uma plumagem esmaecida, só voltando ao normal na muda seguinte.

Hábitos

             É localmente comum em campos com gramíneas altas, cerrados abertos e áreas pantanosas. Fora do período reprodutivo, vive em grupos, frequentemente em meio a outras espécies que também se alimentam de sementes de gramíneas.

Fonte: Wikiaves

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

MEU PÁSSARO ESTÁ DOENTE, O QUE FAZER?





Introdução

Os pássaros, como qualquer ser vivo, estão expostos a doenças; no entanto, se forem bem tratados não são especialmente sensíveis a elas. Geralmente as doenças levam mais tempo a evoluir do que a curar. Os canários mais velhos e os muito jovens são os que estão mais expostos a doenças na altura da mudança das penas. Mais do que em qualquer outro período; deverão evitar-se as correntes de ar e mudanças bruscas de temperatura. Devem manter-se de preferência a uma temperatura mais baixa e uniforme. Alguns pássaros podem vir a falecer por ataque cardíaco, por obesidade, por stress e por grande quantidade de aves num mesmo viveiro.

O pássaro perde a sua vivacidade, fica muito quieto, como que inchado, com as penas abertas e os olhos sem brilho. Também uma gordura ou magreza excessivas, o abdômen muito encolhido ou distendido, as penas do pescoço sujas ou as narinas a supurar são sintomas certos de doença. Um pássaro doente assenta sempre nas duas pernas quando dorme, enquanto um pássaro saudável apenas dorme sobre uma. Se um pássaro estiver a dormir sobre as duas pernas, pode considerar-se como um primeiro aviso pois trata-se de um sintoma que aparece sempre antes de os outros se manifestarem. Na prática, é muito difícil dizer com segurança qual a doença de que o pássaro sofre.

Os pássaros doentes devem ser isolados imediatamente. As gaiolas devem ser lavadas e desinfetadas (de preferência com álcool). Os sintomas de cerca de 30 doenças diferentes são mais ou menos os mesmos, tornando-se assim difícil a sua definição. O tratamento terá, portanto, de ser geral. Um pássaro doente deverá ter tratamento imediato, mesmo que apenas se notem sintomas insignificantes. O ataque rápido à doença pode muitas vezes salvar a sua vida, que em muitos casos 24 horas depois estaria perdida.

Um remédio universal contra as doenças dos pássaros é o CALOR. O pássaro doente deve ser imediatamente colocado numa gaiola de madeira, pequena, com uma placa de vidro na parte da frente. A gaiola pode ser aquecida, por exemplo, utilizando uma lâmpada ou uma resistência elétrica. Uma temperatura de 30/35 graus Celcius será a indicada nos primeiros 3 dias, baixando-se depois gradualmente. O calor e um preparado antibiótico - Aureomicina ou Terramicina - são em muitos casos a cura mais fácil. Põe-se na água de beber cerca de 1 cápsula de 50 mg de um destes antibióticos para 1/2 litro de água.

Repete-se este tratamento durante três dias seguidos, voltando a repetir-se passados dois dias, se não houver melhoras. Os antibióticos também podem ser utilizados para combater doenças contagiosas. Os pássaros não deverão ter outra água para beber enquanto estiverem sob tratamento. Os que estão sujeitos a tratamento antibiótico deverão, nesse período, ter um suplemento de vitaminas (encontrado em casas especializadas), dado que os antibióticos destroem a flora bacteriológica dos intestinos.


SINTOMAS E TRATAMENTO DE ALGUMAS 
DOENÇAS COMUNS EM PÁSSAROS 01




         Hoje vamos falar de algumas das doenças mais comuns que surgem em nossas flautas voadoras. Quando vemos as aves doentes, para identificar a doença temos que prestar atenção nos sintomas.
E esse vídeo iremos mostrar o tipo da doença, sintomas e possíveis tratamentos para cura-los
Observação: nos responsabilizamos com uso inadequado dos medicamentos antes de consultar um veterinário.

01 - ENTERITE
Dores abdominais, diarreia, plumas da cloaca sujas pelas fezes, estrias de sangue. Abdômen duro, vermelho violeta. Para de cantar. Tem muita sede. Emagrecimento rápido.
Dependendo da causa:
Vermífugos, coccidiostáticos, antibióticos, antimicóticos.
Eliminar as verduras. É útil a administração de 2 gotas de Aderogil no bebedouro de 50 cc. 

02 - INDIGESTÃO / CONSTIPAÇÃO 
Ventre inchado. Fezes duras, cloaca inchada e de cor vermelha. Dificuldade de evacuação.
Dar no bico 2 gotas de óleo de parafina. Introduzir, prudentemente, na cloaca um pouco de azeite de oliva. Administrar verduras, maçã e infusão de tília para beber.

03 - COLIBACILOSE 
Sonolência, Falta de apetite. O pássaro se retira para um canto da gaiola. Diarreia esverdeada que deixa as penas ao redor da cloaca suja. Vômitos frequentes de alimentos misturados a uma substância e a um fluido esverdeado.
Nesses casos a mortalidade é muita elevada entre o primeiro e o segundo dia.                                                                                                    
Dentre outros, mencionamos: Zooserine, quemicetina
solúvel, Cloranvex e Gentamicina (colírio 1 gota no bico).

A medicação  deve ser oferecida conforme a bula.

04 - SALMONELOSE 
Na forma aguda o pássaro para de cantar. Falta-lhe vivacidade e o mesmo se retira para o canto da gaiola com as penas eriçadas e os olhos semi-cerrados. Inapetência, muita sede e diarreia verde-amarelada.         Cloaca suja de fezes, ventre inchado e respiração ofegante.
Além dos medicamentos indicados no caso precedente, dar sulfas com os cuidados recomendados. Os pássaros que conseguem ser curados ficam por via de regra, portadores de germes.

05 - STREPTOCOCOS
         Sono contínuo. O pássaro se isola em um canto da gaiola. Cloaca suja pela diarreia. Emagrecimento rápido. Respiração ofegante. A cauda e as asas caídas. Aumento do ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro pode, de tempos em tempos, emitir ruído agudo.
Durante 5 dias deve ser oferecido ao pássaro doente um dos seguintes produtos:

100 PS (vide bula), Linco Spectin (1 g para 1,5 I. de água), Tylan 200 (1 gota no bico). 

06 - TIFOS 
Asas caídas, penas soltas e diarreia verde. Mortalidade muita elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
Isolar as aves. Administrar antibióticos e desinfetar com bactericidas. Há ainda alguns criadores que sugerem a eliminação das aves doentes.


07 - HEPATITE 
         Falta de apetite ou fome exagerada. Manchas violáceas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático
Pro Livre (5 gotas no bebedouro) noz vômica, Antitóxico SM (vide bula), Epocler (10 gotas no bebedouro por 5 dias).
Recomenda-se suspender a farinhada e manter somente alpiste e chicória.

08 - VARIOLA / BOUBA
(Forma crônica) A princípio, a queda de pequenas penas ao redor dos olhos. As pálpebras engrossam. Pode parecer plefarite com secreção purulenta que fecha o olho. Lesões epiteliais típicas da varíola. Furúnculos com até 5mm de diâmetro, de cor amarelada/esbranquiçada cheios de líquido purulento. Por vezes eles se cobrem de uma membrana que parece casca e atinge com mais frequência à fixação do bico junto a cabeça e cavidade interna do bico, faringe e ouvidos.                                                                                     As generalidades dos sintomas são aquelas da forma aguda. A forma cutânea pode ser tratada com tintura de iodo ou mercúrio cromo em uma solução alcoólica a 3% ou Thuya. A Quemicetina (4 gotas no bebedouro) pode, em alguns casos, mostrar eficiência. 

09 - CORIZA
Falta de vivacidade, anorexia, corrimento de cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente frequente, com tosse.  Respiração difícil. Mucosa congestionada Limpar as cavidades das narinas com algodão impregnado com permanganato de potássio solução 1/1000. Dar um dos seguintes remédios 100 PS conforme a bula. Linco Spectrin 1 g em 1,5 L. de água, Tylan 200, 1 gota no bico. O tratamento deve ser  mantido até o desaparecimento da doença. 


10 - DOENÇA RESPIRATÓRIA
(Crônica) - D.R.C Dificuldade de respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante semelhante a coriza.
Tylan 200 (1 gota no bico), Linco Spectin (1g em 1,5 I. de água), Ofticor (2 gotas no bico). Tratamento de 1 semana. 

11 - SINUSITE INFECCIOSA 
Corrimento frequente das narinas e dos olhos que ficam injetados com inchação ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro não come e permanece com a cabeça embaixo das penas recolhido num canto do poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou arame. Respiração difícil.
Lavar as narinas e olhos com água morna. Pingar 1 gota de Hidrossin em cada narina. Na água pode ser usado Auromicina Avícola, Vetococ, Tylan 200 ou Linco Spectin. A medicação deve ser oferecida conforme a bula.

12 - PNEUMONIA 
Falta de vivacidade. Respiração difícil. O bico pode ficar com uma cor violeta. O pássaro coloca a cabeça para trás debaixo da asa. A cauda acompanha o ritmo respiratório. Febre, asas caídas, penas eriçadas.
 Baytril ou Tylan 200 (1 gota no bico) Linco Spectin, Oftcor (2 gotas no  bico). Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O QUE VOCÊ AINDA NÃO SABE SOBRE NOSSOS QUERIDOS PÁSSAROS?

Passamos nossa vida toda aprendendo, todos os dias vem coisas novas, o Blogger Flautas Voadoras e pra isso, compartilhar informações e encartes dos nossos queridos pássaros para você criador!
Deixe suas dúvidas nos comentários, farei meu possível para responder. Vlw 




Ooo, acabei esquecendo, também temos nosso CANAL ACESSE: https://www.youtube.com/channel/UCSXDjseTfq-F4mfyxNBu30w e desfrute nosso acervo de videos. 

MUDA DE PENAS - CUIDADOS IMPORTANTES




  A substituição de todas as penas das aves é comum em determinada época do ano. É um processo natural de suas vidas, normalmente relacionado a fatores biológicos. Esta substituição ocorre para que a ave possa manter condições ótimas de vôo, com penas novas e perfeitas. No dia a dia, é normal que, por algum motivo, alguma pena venha a cair. Quando isso ocorre, o organismo faz com que nasça outra em seu lugar.
   O período de troca de plumagem, mais conhecido como "muda", envolve uma série de processos que não são percebidos, como, por exemplo, a organização do aparelho reprodutivo. Durante a muda os machos "esfriam", param de cantar e, na maioria das vezes, diminuem muito a sua movimentação na gaiola. Algumas fêmeas não produzem óvulos, e os machos podem perder temporariamente a fertilidade. As penas devem cair natural e gradualmente, sem que todas caiam ao mesmo tempo, já que a ave necessita sempre de uma quantidade razoável de penas para manter-se aquecida e para voar. Se houver áreas de pele expostas, ou se a gaiola aparecer, de um dia para o outro, repleta de penas, é sinal de que há algo errado com a saúde do animal. De toda forma, a muda de penas, ainda que seja gradual, debilita muito as aves. Por este motivo, os cuidados devem ser redobrados. Atenção às mudanças bruscas de temperatura e correntes de ar, além de cuidados com a suplementação de vitaminas, aminoácidos e minerais.
   Temperatura mais eleva podem favorecer mudas mais rápidas e, por este motivo, muitos criadores encapam as gaiolas no intuito de manter as aves mais protegidas de eventuais mudanças na temperatura. É importante, no entanto, ter cuidado para que uma ventilação mínima saudável seja mantida, já que a amônia, proveniente dos excrementos, pode causar intoxicações na aves, quando em ambientes muito abafados.

    A muda ocorre, em geral, após o período reprodutivo. No Brasil, para a maioria das aves, isto acontece entre janeiro e março. Sabe-se, no entanto, que fatores como temperatura, umidade relativa do ar, e aspectos comportamentais podem influenciar a entrada da ave em muda. Na natureza, o período de troca de plumagem pode durar em torno de quatro meses. Quando as aves são mantidas em gaiolas, no entanto, normalmente em dois meses a muda já está completa.                         
    A diversificação alimentar e a suplementação são essenciais para qual a muda ocorra por completo e para que os pássaros saia desse período saudável e com vigor. O estado nutricional da ave ao iniciar o período de muda também é muito importante. Para garantir a nutrição ideal dos pássaros no período de manutenção, utilize rações e farinhadas balanceadas.


MELHOR ÉPOCA PARA CRIAR COLEIRO

O período reprodutivo do coleiro normalmente vai de outubro a fevereiro. Nesta época, na natureza, o casal afasta-se do grupo e estabelece seu território. Todas as tarefas, como por exemplo, a confecção do ninho fica sob a responsabilidade da fêmea. Cabe ao macho a atribuição de cantar para afastar outros coleiros da área, defendendo assim o território.
Apesar de viver-nos  campo aberto, o casal de coleiro acaba procurando por árvores da borda das mata para confeccionar o ninho, que é feito usando-se de gramíneas, raízes e outras fibras vegetais, sendo construído em forma de tigela rasa sobre arbustos a poucos metros do solo. Em cativeiro você poderá iniciar a reprodução do coleiro na mesma época, fornecendo os materiais para a fêmea confeccionar o ninho.


"É muito importante que você tenha autorização do Ibama para iniciar uma criação de coleiro em sua casa. Se não tiver os seus pássaros estarão em perigo e você poderá perdê-los."


Tipo de gaiola para criar coleiro

Para fazer a reprodução do coleiro em cativeiro você poderá utilizar gaiolas de puro arame. As medidas indicadas são 60 cm de comprimento X 30 cm largura X 35 cm altura. De preferência elas devem ter comedouros e bebedouros externos. O ninho pra coleiros é do tipo taça, com cerca de 6 cm de diâmetro X 4 cm de profundidade, podendo ser de bucha.

Canal Flautas Voadoras

E um canal especializado em vídeos de cantos de pássaros, editados, para melhor encarte e relaxamento dos mesmos. Trazendo áudios sem ruídos, e sem defeitos para melhor encarte. Visite-o: https://www.youtube.com/channel/UCSXDjseTfq-F4mfyxNBu30w                                                                                                                              Toda Semana tem Vídeos de Encartes, "Editados e Originais", e dicas no canal e aqui no Blogger e só seguir-nos que você ficará por dentro das novidades. Comente o que você acha dos nossos vídeos e recebemos sugestões de canto. Vlw

Lembrando, deixe suas dúvidas, responderei em breve!


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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

TUI TUI ROQUEADO COM MARCAÇÃO DE CANTO

TUI TUI ROQUEADO COM MARCAÇÃO DE CANTO 


“”Tui Tui Roqueado com Marcação para encarte papa-capim”’’

O papa-capim é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Conhecido também como florestal e cabeça-de-côco (São Paulo), patativa (Interior da Bahia) e coleiro-mineiro devido ao fato de ser mais comum na região de Minas Gerais, onde também é conhecido como pretinho-do-peito-branco para diferenciá-lo do pretinho ou baiano(Sporophila nigricollis), espécie esta bem mais comum.
O áudio serve como relaxamento, e para ensinar filhotes.

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DICAS PARA CRIAÇÃO DE COLEIROS E PAPACAPIM





Olá, amigos e amigas, sejam bem vindos ao blogger Flautas Voadoras

Vou falar um pouco sobre nossos queridos coleiros no intuito de sanar algumas dúvidas na criação.




Veja em vídeo: 

SUPER DICAS PARA CRIADORES INICIANTES DE COLEIRO PARTE 1









SUPER DICAS PARA CRIADORES INICIANTES DE COLEIRO PARTE 2




 
Espero que gostem!

# Genética

A genética é o passo principal para ter bons resultados com os pequenos, principalmente para que cria com intuito de colocar em torneios e badernas. Coleiros com boa genética é 60% certo de futuro brilhante.

# Manejo

Não existe uma forma correta de manejo que irá funcionar em todos os coleiros, mas existe maneiras corretas que concerteza vai ajudar no desenvolvimento do bichinho.

Dicas: Passeios no período da manhã entre 6:00hs e 9:00hs, banhos de sol e banheira sempre que puder, deixá-lo vendo a rua no máximo até as 12:00hs (meio dia) para não adquirir "manias", não colocar fêmea em excesso pois isso pode prejudicar toda preparação do coleiro, sol no período do final da tarde, deixá-lo dormir em paz durante toda a noite e em locais sem muita claridade, forneçer as sementes que ele mais gosta além de algumas frutas, verduras, legumes, osso de síba, areia com grit mineral e capins pendões, não forçá-lo muito em combates na rua e em casa, respeitar e descansá-lo na época de muda de penas, levá-lo ao veterinário pelo menos duas vezes ao ano, após os passeios coloque-o em um voador sempre que puder para ele se exercitar e pegar resistência e evite deixá-lo em correntes fortes de vento para ele não resfriar.
Bom pessoal, essas dicas são básicas para começar um bom manejo.

# Meu coleiro está gordo, o que faço?

Primeiro olhe os alimentos que está fornecendo. Se tiver painço branco, farinhada e perila, pode suspender pois os mesmos ajudam muito a engordar. Coleiro gordo aconselho que coloque-o em um voador para se exercitar e com comida de um lado e água do outro para ser obrigado a se locomover. Também forneça 2 vezes por semana jiló, pois ajuda da quebra de gordura.

# Meu coleiro não quer aceitar a fêmea, o que faço?

São vários fatores que podem levar um coleiro a não aceitar uma fêmea.
Exemplo: Temos que entender que alguns coleiros realmente não gostam de fêmea, outros preferem vê-las de longe, outros com gaiolas juntas, outros casados (os dois na mesma gaiola), outros preferem ouvir os piados e não vê-la, outros preferem vê-las soltas no mato, outros preferem vê-las soltas em casa, outros de vê-las em curtos períodos principalmente pela manhã, outros gostam de vê-las o dia todo, outros gostam de ouvi-las quando está encapado, outros gostam de vê-las piando dentro da capa pois ficam ansiosos em ver o movimento da capa quando elas voam e sabem que elas estão alí, outros gostam de passar a noite ao lado da fêmea, enfim, existem várias e várias maneira de um coleiro aceitar a fêmea. Só depende saber quando e como ele quer.

# Meu coleiro enfemou demais, o que faço?

Primeiro deixe a fêmea em um lugar em que ele não possa vê-la e nem ouvi-la para facilitar que ele esqueça. Depois passeios, banhos de sol e banheira, nos passeios não deixá-lo próximo a outros coleiros cantando, evite pendurá-lo no prego em que ele era acostumado a vê-la e se possível todos os dias deixe-o encapado no período de 3:00hs da terde até o outro dia de manhã cedo na hora do passeio. Com o tempo ele vai esquecendo, e quando estiver bem melhor, vai mostrando ela aos poucos para ele.

# Meu coleiro canta muito, mas quando vê outro ele para, por que?

Pode ser porque ainda não está se sentindo pronto 100% para combates ou porque não tem o instinto de fibra e combate. Ele pode ser um coleiro "frouxo" para outro.

# Meu coleiro canta bem em casa e em badernas, será que ele consegue também competir em torneios?

Depende muito... alguns coleiros são muito bom em badernas com 3, 4, 5, 6 gaiolas, mas quando chega no torneio que tem dezenas de gaiolas e vários tipos de canto, pode ser que ele se sinta acoado e não consiga entrar ou até entre mas não aguente chegar na final. Coleiro para finalizar bem no torneio precisa ter muita fibra e resistência. Então quem quiser participar de algum, é preciso ter coleiros de muita fibra.

# Meu coleiro entrou na muda de penas, o que faço?

Coloque-o em um local tranquilo, sem barulhos e claridade durante a noite, que não seja um local muito quente e nem muito frio, deixe-o de preferência encapado para não estressá-lo e para fazer a muda mais rápido, se possível dê banho de sol em um curto período da manhã tipo 20 minutos, no banho de sol cuidado com as correntes de vento, se quiser pode ministrar avitrin mudas desde que use conforme a bula indica e forneça as sementes que ele mais gosta além de fruta, verdura, legume.

# Meu coleiro já saiu da muda, como proceder agora?

Primeiro certifique-se que já saiu totalmente da muda de penas e de bico. Depois entre com o manejo que indiquei acima, sem forçá-lo em combates e nem pensar em colocar fêmea agora. Depois que ele já estiver cantando bem (quase pronto), começe a mostrar a fêmea aos poucos que ele vai pegando e chegando no ponto. O segredo é fazer tudo com calma e cautela.

# Meu coleiro fez muda recentemente e agora está fazendo um repasse, por que?

Vários fatores podem levar a acontecer isso.
Exemplo de alguns: manejo errado durante ou após a muda, deficiência de vitaminas, ambientes abafados, falta de manejo, falta de banhos de sol a banheira, stress, susto, rotina sedentária e etc... Repasse está mais voltado a algo de errado no manejo ou com o pássaro.

# Como combater piolhos?

1° dia - Misture 8 gotas de vinagre branco na água.
2° dia - Misture 5 gotas de vinagre branco na água.
3° ao 5° dia - misture 3 gotas de vinagre branco na água.

# Como percebo que meu pássaro está com STRESS?

Normalmente é identificado quando, ao pegar sua gaiola, o pássaro imediatamente defeca.
Além do manejo mais cauteloso, existem vários anti-stress no mercado.

# Meu coleiro faz muda constantemente, o que pode ser?

Podem existir diversas causas, mas as principais são o excesso de vitamina A, rotina sedentária e ambientes abafados.

# Meu coleiro arranca as penas, o que pode ser?

Normalmente são por problemas dermatológicos, deficiências proteicas ou ácaros nas penas. Ácaros em alguns casos, de tanto o pássaro coçar, acaba arrancando as penas. Podem ser inibidos através de medicamentos mas, existem casos que por falta de tratamento tornam-se desvios de comportamento, esses são praticamente incuráveis.

# Como combater ácaro de penas?

3 gotas de desinfetante na banheira, por 5 dias..


Espero que tenham gostado e os ajudem em alguma coisa.

Grande abraço a todos